quarta-feira, 24 de março de 2010

Leia. De novo. Você não vai se arrepender. Garanto

Se você teve sua infância durante os anos 60, 70, 80 como sobreviveu? Afinal de contas:

1 – Os carros não tinham cintos de segurança, apoios de cabeça, nem air-bag!!

2 – Íamos soltos no banco de trás fazendo aquela farra! E isso não era perigoso!

3 – As camas de grades e os brinquedos eram multicores e no mínimo pintados com umas tintas “duvidosas“ contendo chumbo ou outro veneno qualquer.

4 – Não havia travas de segurança nas portas dos carros, chaves nos armários de medicamentos, detergentes ou químicos domésticos.

5 – A gente andava de bicicleta para lá e pra cá, sem capacete, joelheiras, caneleiras e cotuveleiras…

6 – Bebíamos água da torneira, do poço de Santana, de uma mangueira, ou de uma fonte e não águas minerais em garrafas ditas ¨esterilizadas¨…

7- Construíamos aqueles famosos carrinhos de rolimã e aqueles que tinham a sorte de morar perto de uma ladeira, podiam tentar bater records de velocidade e até verificar no meio do caminho que tinham „economizado“ a sola dos sapatos, que eram usados como freios…E estavam descalços… Alguns acidentes depois… Todos esses problemas estavam resolvidos!

8 – Íamos brincar na rua, com uma única condição: voltar para casa ao anoitecer!

9-Não havia celulares, e nossos pais não sabiam onde estávamos! Incrível!

10 – Tínhamos aulas só de manhã, e íamos almoçar em casa!

11 – Gessos, dentes partidos, joelhos ralados… Todos tinham razão, menos nós.

12 – Comíamos doces à vontade, pão com manteiga, bebidas com o perigoso açúcar. Não se falava de obesidade – brincávamos sempre na rua e éramos super ativos …

13 – Dividíamos com nossos amigos uma Crush comprada no Bar de Ferreirinha, gole a gole, e nunca ninguém morreu por isso ….

14 – Nada de Playstations, Nintendo 64, X boxes, jogos de vídeo, internet por satélite, videocassete, dolby surround, celular com câmera, computador, chats na Internet … Só amigos.

15 – A pé ou de bicicleta, íamos à casa dos nossos amigos, mesmo que morassem a léguas de nossa casa, entrávamos sem bater e íamos brincar.

16 – É verdade! Lá fora, nesse mundo cinzento e sem segurança! Como era possível? Jogávamos futebol na rua, com a trave sinalizada por duas pedras, e mesmo que não fossemos escalados … ninguém ficava frustrado e nem era o FIM.

17 – Na escola havia bons e maus alunos. Uns passavam e outros eram reprovados. Por isso, ninguém precisava de um psicólogo ou psicoterapeuta. Não havia a moda dos superdotados, nem se falava em dislexia, problemas de concentração, hiperatividade. Quem não passava, simplesmente repetia de ano e tentava de novo no ano seguinte!

18 – Tínhamos: liberdade, fracassos, sucessos, deveres e aprendíamos a lidar com cada um deles!

19 – Nas peladas 20 brigas por dia, no outro dia tava tudo legal e mais 20 brigas.

20 – Íamos pro Rio Seridó todos os dias bater pelada, roubar cajarana lá em Zé Lima e bater bronha vendo as moças da sociedade mostrando o rabo na pedra branca.

A verdadeira questão é: como a gente conseguiu sobreviver?

E acima de tudo, como conseguimos desenvolver a nossa personalidade?

Você também é dessa geração?

É uma boa discussão. E alguém respondeu ao tema com muita personalidade:

Alguém comentou o assunto assim:

Essa nossa geração, além do que foi mencionado, fazia outras aventuras, como algumas brincadeiras muito singelas tipo garrafão, mão-no-bolso, corredor polonês, cocorote…

Não teve um de nós que não tenha pegado morcego pendurado na traseira dos caminhões.

Além das bronhas, comia-se as jumentas, cabras, vacas.

Alguns não livravam nem as galinhas.

Outra coisa light era chatear doido, as conseqüências às vezes eram drásticas, mas a ousadia prevalecia.

Brigas? Eram constantes e muita vezes atiçadas pelos adultos só prá ver a arenga e o pau cantar.

Não havia nada mais grave que passar o pé por cima da mãe dos outros, representada por um simples risco no chão.

Na escola se aprontava de tudo, principalmente vandalismo.

Fomos filhos de uma ditadura e os prédios públicos representavam o governo, até mais que seus agentes.

O lema era “acaba que é do governo”.

Inconscientemente lutávamos contra a ditadura ao nosso modo.

As intrigas eram diárias, como rápidas vinham as pazes.

Quando não acontecia, era por puro charme.

Realmente, poucos somos frustrados e improdutivos.

Somos de uma geração que mudou o mundo, mas que alienou seus próprios filhos, individualizando-os.


FONTE: Publicado por Robson Pires, na categoria Notas às 21:14
http://robsonpiresxerife.com/blog/

Política em Florânia

No carnaval Tonny postou:..."Júnior de Janúncio vem brincar o carnaval com o POVO..." como se isso fosse algo extraordinário.
Agora ele está em Florânia novamente. Então eu pergunto: Até quando? quando o povo ingenuamente elege-lo e ele não conseguir morar em Florânia nem fazer uma administração como o povo merece. Ele pode até não fazer isso para prejudicar o povo, mas não vai poder morar em Florânia para não prejudicar suas empresas aquí em Natal.

domingo, 14 de março de 2010

Os royalties do petróleo devem ser divididos sim.



As riquezas minerais pertence a todo o país, porque deixar acumulado em um único lugar e deixar o resto do país miserável?
Na minha opinião esse protesto é uma prova viva, de que esses políticos que estão envolvidos no protesto não pensam no TODO, não pensam na MAIORIA, portanto fiquem de olho, e vejam quem eles querem para presidente do nosso país, pois não será boa coisa.

Veja só a notícia No G1:
http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL1528937-5606,00.html?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

Cristo Redentor recebe faixa de protesto contra emenda dos royalties
Texto diz: "Contra a covardia em defesa do Rio".

Cabral afirmou que emenda inviabilizaria Copa e Olimpíadas.

Foi pendurada neste domingo (14) na estátua do Cristo Redentor uma faixa de protesto contra a emenda Ibsen, que altera regras da distribuição de royalties do petróleo. Por causa do vento, a faixa, que diz "Contra a covardia, em defesa do Rio", ficou dobrada.

A emenda do deputado Ibsen Pinheiro modifica os critérios de participação dos municípios do fundo proveniente dos royalties do pré-sal. Com a alteração, o estado do Rio deixa de ganhar cerca de R$ 5 bilhões. As cidades do estado também perderiam cerca de R$ 2 bilhões.

No sábado (13), o governador Sérgio Cabral afirmou que a emenda põe em risco dois grandes projetos do Rio de Janeiro:

"Essa emenda inviabiliza Olimpíadas e inviabiliza Copa do Mundo. As prefeituras param. O estado não terá recursos. Essa emenda compromete as receitas do estado para tudo. O estado não terá recurso para dar continuidade para qualquer tipo de investimento."

O governo estadual está organizando uma manifestação contra a emenda. A população fluminense será convocada para uma caminhada, no Centro do Rio, na próxima quarta-feira (17).

Segundo o governo do estado, o ato “Contra a covardia, em defesa do Rio” terá como objetivo unir as forças políticas e da sociedade pelo veto à emenda Ibsen Pinheiro.

O governador afirmou que decretará ponto facultativo a partir de 15h para os servidores estaduais e sugeriu que as prefeituras façam o mesmo.

O prefeito de Macaé, Riverton Mussi, afirmou que vai comparecer na manifestação com cerca de 1,5 mil pessoas. Macaé, segundo ele, perde R$ 350 milhões com a emenda.

Outro prefeito presente na reunião, Tuca Jordão, que está à frente do município de Angra dos Reis, no Sul Fluminense, afirmou que passaria a receber, caso a emenda seja aprovada, R$ 3 milhões, contra os R$ 90 milhões que recebeu em 2009.

A ex-governadora Rosinha Matheus afirmou que já havia entrado com um mandado de segurança através do deputado Geraldo Pudim. Ela acredita que caso a emenda seja aprovada, o Supremo Tribunal Federal tome alguma atitude.

A cidade de Campos, uma das maiores, recebeu em 2008 R$ 1,193 bilhões. Com as mudanças, teria direito a pouco mais de R$ 4 milhões por ano, menos de meio por cento do que era.

Concentração será na Candelária

A manifestação terá concentração na Candelária, no Centro do Rio, e seguirá pela Avenida Rio Branco até a Cinelândia, onde haverá um ato público.

Na quinta-feira (11), o governador Sérgio Cabral disse que a aprovação da emenda, ocorrida na quarta-feira (10) no plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, foi “um linchamento contra o Rio”.

A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) também pretende realizar um protesto contra a aprovação da emenda federal. De acordo com a Alerj, a manifestação deve ocorrer na terça-feira (16), no Palácio Tiradentes, no Centro. Além dos 70 deputados e das 28 entidades que compõem o fórum, serão convidados prefeitos e secretários.

Prejuízos
Cabral afirmou ainda que o valor que vai deixar de receber, caso a emenda passe, é mais do que o estado investiu no ano passado em infraestrutura, que foi cerca de R$ 4 bilhoes.

Estavam presentes, além de Cabral, o prefeito do Rio Eduardo Paes, e a prefeita de Campos dos Goytacazes, Rosinha Matheus, ex-governadora do Rio e adversária política de Cabral. Campos é uma das cidades que mais dependem da economia do petróleo.


A emenda ainda precisa passar por votação no Senado e pela aprovação do presidente Lula. Mas o governador afirmou estar confiante do veto do presidente Lula.

Cabral fez duras críticas à aprovação da emenda. Segundo ele, o estado do Rio foi o líder na campanha do "Petróleo é Nosso", na campanha das "Diretas-Já" e da anistia. "Esse estado não fica cabisbaixo, esse estado não vai aceitar essa covardia. Nós ainda temos esperança de que isso vai ser revertido", afirmou.

Segundo Cabral, 80% do pagamento de aposentados e pensionistas do estado dependem dos royalties do petróleo. A garantia de pagamento da dívida do estado também provém dos royalties, além de obras de infraestrutura.

SP e ES também perdem

Além do Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo também perderão dinheiro dos royalties. No entanto, o governador afirmou que o impacto será diferente. "Em São Paulo, essa receita não é corrente no cotidiano. E, no Espírito Santo, a receita parou de exercer um papel importante de três anos para cá", afirmou.

Cabral disse que uma comitiva virá do Espírito Santo participar do ato público que está sendo organizado para quarta-feira (17).